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Casos de dengue aumentaram cerca de 73% na Baixada Santista em 2012

No estado de São Paulo houve diminuição do número de casos. 

Casos de dengue tipo 4 também tiveram aumento na região.

O número de casos de dengue registrados em 2012 diminuiu no Estado de São Paulo mas, na Baixada Santista, a situação é bastante diferente. Além do número de infectados pelo tipo quatro da doença ter aumentado, o número de vítimas da dengue cresceu cerca de 73% durante todo o ano.

Daniele Izidoro, por exemplo, teve dengue em fevereiro do ano passado. “Só que os médicos confundiram com virose, então até descobrirem que era dengue demorou um pouquinho. Eu sentia ânsia de vômito, dores no corpo, dor no fundo dos olhos e depois no final teve aquela vermelhidão”, explica.

Além de Daniele, seu irmão também pegou a dengue hemorrágica. “Como eu moro em apartamento, sempre passam agentes da dengue e a gente sempre tem esse cuidado com vaso e com foco. A gente sempre toma esse cuidado. Mas também temos que ficar de olho nos vizinhos. Eu tenho cheiro de repelente agora”, conta.

Mesmo com os cuidados, em 2012 foram registrados na região 1.155 casos confirmados de dengue. O aumento foi de 73% em comparação com 2011, quando 666 casos foram registrados.

A Baixada é a sétima colocada na lista das regiões que mais registraram casos da doença.  Em primeiro lugar ficou Taubaté, com 6.608 casos de dengue, seguido por Piracicaba, com 3.693 casos e a Grande São Paulo, com 2.234 casos registrados.

O aumento na região vai na contramão do levantamento feito no Estado de São Paulo. Em 2012 foram quase 22 mil casos de dengue registrados. Em 2011 foram 90 mil casos. Enquanto na região houve aumento de casos de dengue, no estado de São Paulo houve redução de 75%.

Entre os casos na Baixada Santista, a maioria foi do vírus tipo quatro, que não havia sido registrado nos últimos anos na região. A Secretaria de Estado da Saúde informou que cabe as prefeituras o combate a dengue em cada cidade e que a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) dá apoio para as ações.

Fonte: http://g1.globo.com/